07/07/2014
Everton Mendonça Rodrigues formou-se na primeira turma do curso noturno de telecomunicações. Natural de Santa Rita do Sapucaí, hoje com 33 anos, é mais um técnico bem sucedido na área de eletrônica. Supervisor eletroeletrônico trabalha embarcado em uma plataforma petrolífera do Grupo Queiroz Galvão há três anos.
Everton conta que já se interessava pelo segmento de eletrônica e percebeu a oportunidade de mudar de vida quando abriu o curso noturno na ETE FMC, que é uma opção para alunos que já concluíram o ensino médio ou trabalham durante o dia. "Quando comecei a trabalhar nas indústrias entendi que para crescer nesta área, eu precisaria estudar e ter um diferencial como profissional. Vir estudar na ETE foi minha melhor escolha, pois existiam outras escolas técnicas, mas não eram tão qualificadas".
Assim que finalizou o curso, Everton foi trabalhar na Bahia, onde concluiu o estágio em uma empresa agrícola de tecnologia avançada, voltada para automação industrial. "A formação técnica da ETE é completa, abre o leque pra trabalhar em diversos setores. Estas áreas estão relacionadas e se completam, mesmo formado em telecomunicações fui trabalhar direto com automação, e daí então, me despertou o interesse de estudar automação industrial".
Mesmo com proposta de continuar em terras baianas, Everton foi atuar em São Paulo, em uma empresa de equipamentos de precisão. "Nesta empresa trabalhei por sete anos e quando viemos para Santa Rita decidi voltar a estudar na ETE e também me especializei em automação industrial", conta Everton.
Na Projete de 2008 sua equipe desenvolveu uma incubadora com sistema bioquímico de oxigênio que simulava o dia, a noite e as temperaturas para desenvolver a germinação de sementes, aparelho usado na área laboratorial, em faculdades e centros de pesquisa. "O projeto foi patenteado, e até hoje, é comercializado", explica.
Desde formado, mantém contato com os professores, e em uma visita à escola soube do processo seletivo da petroleira Queiroz Galvão no qual resolveu se inscrever. "Enviei o currículo e me chamaram para participar do processo seletivo. Nesta época vários ex-alunos foram contratados. É notável o potencial do profissional formado pela ETE em comparação aos técnicos vindos de outras instituições. Inclusive meu supervisor também é ex-aluno da ETE", relata.
Além da formação técnica em telecomunicações e automação industrial, o ex-aluno conta que frequentou todos os cursos extras disponibilizados pela Escola de Eletrônica. "A ETE é uma escola excelente e me ofereceu muitas oportunidades para tornar-me um profissional mais capacitado, aproveitei ao máximo os dois períodos que estudei aqui". E ressalta a formação integral: "Além de formar técnicos, a ETE também forma pessoas de caráter".
Everton (à dir.) em uma visita a escola, com o Prof. Eduardo Abranches
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