ETE FMC desenvolve Câmara de Desinfecção

30/09/2020

Com o cenário atual da pandemia da Covid-19, apresenta-se um grande desafio às práticas de convívio nas escolas para garantir a segurança de alunos, professores, funcionários e de toda comunidade escolar.

O uso de equipamentos de proteção individual se faz necessário para todos que frequentam o ambiente escolar e há uma grande preocupação quanto ao processo correto de desinfecção dos objetos e ambientes compartilhados para o retorno das aulas presenciais, ainda sem data prevista.

Uma câmera de desinfecção está sendo testada em parceria com o Inatel, através do setor do eHealth. A equipe é formada por profissionais da ETE FMC e do Inatel. Na equipe do Inatel, participam dos testes as alunas Natália Titoneli e Rafaela Monteiro, com a consultoria do professor Dr. Francisco Eduardo de Carvalho Costa. Já da Escola Técnica de Eletrônica, contamos com a participação dos professores Ana Letícia Gonçalves e Filipe Bueno.

Segundo a professora Ana Letícia: “A grande procura aqueceu o mercado de dispositivos que façam a higienização de objetos, tornando as soluções existentes de difícil acesso, seja por custo elevado ou alto tempo de disponibilidade. Portanto, desenvolver soluções que operem como uma câmara de descontaminação ou até mesmo uma sala adaptada são alternativas para as instituições de base tecnológica, tais como ETE e Inatel”.

A professora explica que os testes iniciais foram realizados com amostras da bactéria Staphylococcus Aureus, distribuídas em placas de Petri em meio de cultura Nutrient Ágar.  “As placas foram posicionadas em diferentes locais da câmara e diversos tempos de exposição foram testados. Após análises, o tempo de 18 minutos se apresenta como suficiente para eliminar as colônias das bactérias”.

A estudante de Engenharia Biomédica, ex-aluna da ETE, Natalia Titoneli, explica como é comprovada a eficiência da câmara de desinfecção: “Essa bactéria que estamos testando é muito forte e resistente, difícil de ser quebrada a ligação, mas para pessoas saudáveis não causa grandes danos. Já a estrutura do novo corona vírus é mais fácil de ser quebrada, então, se for eficaz contra essa bactéria, também conseguimos eficácia contra o corona vírus.

Um sistema elétrico de acionamento das lâmpadas UV-C foi desenvolvido pelo CEDEN – Centro de Desenvolvimento e Negócios da ETE FMC, coordenado pela Profª. Ana Letícia Gonçalves, a fim de garantir que o operador da sala não tenha contato com a irradiação da luz UV-C, extremamente prejudicial ao corpo humano.

“Escolhemos uma sala com dimensões reduzidas, sendo feito o rebaixamento do teto para melhor reflexão da luz UV-C. Foram utilizadas 8 lâmpadas de 25W posicionadas nas paredes laterais, distantes 0,5 uma das outras. O próximo passo é instalar um sistema de exaustão na sala, pois ocorre a geração de Ozônio durante o processo de emissão da UV-C. É importante ressaltar que esse gás pode intoxicar o operador da câmara, caso o mesmo não siga o protocolo de uso do ambiente”, relata Profª Ana Letícia.

O Técnico de Eletrônica, Igor Pereira, ex-aluno da ETE, explica o sistema de segurança para reduzir os riscos aos operadores: “Para o lado de fora temos um sensor muito importante que indica que a sala está ligada e se, por acaso, alguém esquecer de desligar a luz antes de entrar, o sensor é desligado automaticamente. Assim que os testes forem concluídos, haverá sinalização na entrada para indicar a tensão e todo procedimento de manuseio da sala será exposto do lado de fora”.

A sala de desinfecção é baseada no projeto do rodo UVC desenvolvido pelo eHealth do Inatel, coordenado pelo Prof. Filipe Bueno. “Dados os resultados preliminares, decidimos fazer o carrinho de desinfecção, com o objetivo de usar na Secretaria Acadêmica e no Centro de Estudos, já em fase final de testes”, finaliza Profª Ana Letícia, coordenadora do CEDEN.

 

A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.

Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.

Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.

A ANEAS atua em conformidade à legislação vigente por meio da Lei Complementar nº 187 de 16 de dezembro de 2021.

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