09/03/2016
"Eu me chamo Guilherme Bággio Martins Machado, tenho 25 anos e sou antigo aluno da ETE. Iniciei os meus estudos em 2006, na época eu tinha 15 anos. Morei no alojamento por dois anos, no primeiro e segundo ano. Saí da ETE em 2008, quando finalizei o terceiro ano concomitante. Minha formatura foi no final de 2009.
O meu interesse pelas ciências vem desde criança, sempre gostei de desmontar e montar coisas. Com 12 anos meus pais me levaram pela primeira vez na ETE para visitar a Projete. Fiquei maravilhado com os projetos e com as possibilidades criativas que a eletrônica parecia oferecer. Quando comecei a oitava série, 14 anos, decidi que faria o colegial e o técnico na ETE, passei o ano todo na expectativa de fazer o vestibular e começar a conhecer a eletrônica. Tenho que confessar que nesse período os aparelhos eletrônicos da minha casa e da minha família sofreram bastante, qualquer problema eu me oferecia para abrir e ‘dar uma olhadinha’ no que podia ser o defeito.
Costumo dizer que quem passa pela ETE passa a ver a vida com outros olhos. A melhor época até hoje na minha vida foram os anos em que eu estudei na ETE. No princípio foi realmente difícil, saudades de casa, as matérias complicadas e os professores exigentes, tudo isso me assustava um pouco. Contudo aos poucos fui percebendo a dinâmica das matérias e a articulação e dedicação dos professores em fazer com que eu percebesse que o estudo não era algo pontual da sala de aula, mas sim um conjunto de ferramentas para facilitar o meu cotidiano, assim comecei a saborear a prática de estudar.
Desde o princípio eu me apoiei na formação espiritual que a ETE oferece. Já nos primeiros dias de aulas fui apresentado ao grupo de jovens da ETE, o GVX - Grupo de Vida Cristã. Nele foi onde eu me apaixonei pela espiritualidade Inaciana e foi o marco que me impulsionou para ser o homem que sou hoje. A partir do Grupo comecei a participar de todas as outras atividades que a escola oferecia, time de vôlei, teatro, retiros, trabalhos sociais e, principalmente, a Projete. Foi no GVX que o meu desejo de conhecer a eletrônica encontrou um “Norte”. Decidi que eu deveria usar a eletrônica como instrumento de desenvolvimento social, ou seja, que eu iria Amar a eletrônica e com ela Servir a sociedade. Assim eu encontrei uma maneira de aplicar a espiritualidade inaciana ao meu oficio.
Felizmente a formação integral que a ETE oferece permite que a escola desenvolva pessoas, homens e mulheres para os demais. Não aprendemos apenas matérias ou conceitos, aprendemos um oficio e nos desenvolvemos como cidadãos articulados, preparados para sermos protagonistas em qualquer realidade a qual sejamos inseridos.
Além de toda a formação humana a formação teórica que a escola oferece é muito sólida. Hoje sou formado em Engenharia Elétrica e grande parte do meu desempenho na faculdade e na minha vida profissional foi fruto da base consistente que a ETE me proporcionou.
Realmente sinto um imenso orgulho de dizer que sou antigo aluno da ETE."
Guilherme Bággio
A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.
Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.
Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.
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