10/07/2014
“Depois de estudar três anos na ETE, temos a real impressão de que podemos passar por qualquer universidade”, conta José Tarcísio Costa.
Após concluir o curso técnico em eletrônica, José Tarcísio foi aprovado em quatro universidades de renome nacional e optou pelo curso de Física, na UniCamp (Universidade Estadual de Campinas). No sétimo período, conseguiu uma bolsa para estudar um semestre na Universidade de Barcelona, na Espanha. Posteriormente, integrou outro programa de bolsa de estudos e passou quase um mês na universidade de Xangai, na China.
Mesmo antes de concluir a graduação, foi aceito em um mestrado coordenado pela Universidade de Gante, na Bélgica. Segundo ele, as regras do programa diziam que, para obter o título de mestre, cada estudante teria que seguir cursos em, pelos menos, três universidades parceiras. “Estudei o primeiro ano na Universidade da Lorena, em Nancy, na França, o primeiro semestre do segundo ano no Instituto Real de Tecnologia, em Estocolmo, na Suécia e, por fim, o último semestre do segundo ano na Universidade Carlos III em Madri, na Espanha”.
Após sua defesa de dissertação do mestrado, foi aceito para um doutorado na França, dentro de uma parceria entre a "Universdade de Nice-Sophia Antipolis" e o "Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique (INRIA)".
Natural de Cachoeira de Minas, o ex-aluno da ETE, hoje com 28 anos, está concluindo doutorado na França, e relembra com saudades o período em que esteve na Escola Técnica de Eletrônica. “Passei três anos maravilhosos na ETE. Não podemos negar que é uma escola muito exigente e com uma rotina bem puxada, mas é justamente isso que a faz tão especial. Depois de passar por esses três anos de estudo, temos a real impressão de que podemos ingressar em qualquer instituto de ensino. A ETE nos ensina a organizar nosso tempo e otimizar as atividades. Enfim, se não tivesse passado por ela, não teria tido toda essa motivação e, certamente, não chegaria até aqui.”.
Na reta final do doutorado, a previsão é de que defenda sua tese em setembro de 2015, com a linha de pesquisa física de plasmas aplicada à fusão nuclear. “O futuro ainda não está programado. Após defender o doutorado posso voltar para o Brasil. Tudo vai depender das oportunidades. Se, por acaso, encontrar uma posição por aqui ou até mesmo um pós-doutorado, devo continuar na França. Se as oportunidades surgirem no Brasil, volto ao meu país”, concluiu José Tarcísio, ex-aluno da ETE FMC.
A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.
Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.
Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.
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