11/10/2022
Entre os dias 22 e 24 de setembro foi realizado a II ONU Intercolegial da RJE, um projeto direcionado a todos os estudantes do Ensino Médio da Rede Jesuíta de Educação (RJE) do Brasil. Com o objetivo de simular um encontro da Organização das Nações Unidas, a atividade aconteceu em duplas e de forma on-line, durante os três dias os alunos vivenciaram a rotina de diplomatas, inclusive com vestimenta à caráter, para defender a política externa dos governos representados.
No último dia, os estudantes redigiram uma resolução ou carta que oficializou as decisões tomadas em cada um dos comitês. Para a RJE, a ONU Intercolegial se caracteriza como uma importante estratégia pedagógica de análise, reflexão, debate e sistematização de conteúdos que se relacionam à dinâmica das vidas em sociedade, com análise sobre as dimensões política e planetária. Os alunos da ETE FMC receberam duas menções na II ONU Intercolegial, uma Menção Nominal de Tarcila Dias Botelho (2º ano) e uma Menção Honrosa de Esteban Mejia Calambas (1º ano).
Na ETE FMC, o evento também acontece de forma interna através da Simulação Interna das Nações Unidas (SINU). Neste ano, a atividade aconteceu em julho pautando o conflito entre Rússia e Ucrânia, momento em que foram escolhidos seis representantes para compor o II ONU Intercolegial da RJE, Esteban Mejia Calambas (1º ano), Isabela Novaes Nogueira (2º ano), Kailany Fonseca e Lima (2º ano), Maria Clara Mendes de Barros e Silva (2º ano), Tarsila Dias Botelho (2º ano) e Vítor Cavalcante Lima de Macedo (1º ano).
FUNCIONAMENTO DA II ONU INTERCOLEGIAL
Durante o evento, cada estudante ficou responsável por representar um país e a defendê-lo em uma série de debates. A organização do evento enviou textos com o cenário de cada debate, posicionamento dos países e acordos já realizados, cabendo a cada um dos participantes estudar e pesquisar como cada país se envolve com o tema. O professor Jeferson Tadeu Martins, responsável por orientar os alunos da ETE FMC, destacou o empenho dos estudantes, que chegaram até mesmo a realizar o debate em inglês, como foi o caso de Isabela Novaes Nogueira e Maria Clara Mendes de Barros e Silva, que compuseram o Conselho de Segurança.
Segundo a aluna do 2º ano Tarsila Dias Botelho, que sonha em cursar Direito, a oportunidade a impulsionou ainda mais nessa escolha, percebendo os fatos sob perspectivas diferentes e entendendo como funciona a defesa. A aluna conta que durante a simulação teve que sustentar seus argumentos deixando de usar gírias e utilizando linguagem e vestuário formal, além de redigir ofícios como o Documento de Posicionamento Oficial (DPO) e construir Propostas de Resolução. A experiência, segundo a estudante, também possibilitou ela que conhecesse pessoas de outros colégios da Rede que pensam diferente e se articulam de forma diversa.
O acontecimento mais marcante para Tarsila foi o momento em que os participantes, que em um primeiro momento expunham seus argumentos por meio de falas com acusações aos países e com discursos intimidadores, perceberam no último dia que precisavam chegar em um acordo conjunto e, então, se juntaram e deram o seu melhor para formular as propostas de resolução para os respectivos temas, deixando assim a competitividade de lado. Segundo a participante, nessa etapa as pessoas se uniram e se abriram, deixando fluir o melhor delas e, assim, focando naquilo que realmente importava: gerar um melhor mundo para todos!
A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.
Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.
Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.
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