14/03/2014
Wanderson F. Pereira tem 25 anos e já concluiu faculdade de Sistemas de Informação. O jovem, natural de Campo Belo/ MG, hoje mora em Santa Rita do Sapucaí, trabalha em uma empresa de circuitos eletrônicos e está no segundo ano do curso técnico de eletrônica, com ênfase em automação industrial.
Mesmo com curso superior, optou por voltar às salas de aulas e especializar-se como técnico em eletrônica. “Percebo que o mercado de trabalho está melhor para quem é técnico, oferecem mais oportunidades e muitas vezes, melhor salário. Enquanto a faculdade explora teoria, no curso técnico aprendemos a fazer, adquirimos conhecimento com muita prática e experiência, que é cobrado nas empresas”.
O estudante pretende seguir carreira na área petrolífera e optou em vir estudar na Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa. “Sempre gostei de eletrônica, mas o que me aguçou essa vontade é o ramo petrolífero. Em Campo Belo sabemos das empresas que recrutam os técnicos da ETE FMC e conheço vários ex-alunos que estão bem colocados nesta área”.
Com aptidão por eletrônica, Wanderson acredita que fez as escolhas no tempo certo. “Quando concluí o ensino médio, não me sentia maduro o suficiente para morar sozinho e encarar uma nova vida em outra cidade. Era mais fácil continuar em Campo Belo e fazer uma faculdade. Agora consigo me sustentar e mesmo com a correria do dia-a-dia, me dedico muito aos estudos. Não tem como ser diferente: os professores exigem bastante, e consequentemente, estudamos e aprendemos mais”.
O Coordenador do curso técnico, Professor Eduardo Abranches conta que este não é o primeiro caso de aluno graduado que decide cursar técnico de eletrônica. “Já tivemos outras histórias de alunos com curso superior que resolveram estudar na ETE. Nestes casos, eles argumentam que o mercado exige a prática que nossa escola oferece. É uma especialização de dois anos – para o curso noturno - que deixa o aluno apto para atuar em um mercado de trabalho que exige qualificação e vem crescendo cada vez mais”.
Na reta final do curso noturno, Wanderson está satisfeito com os resultados. “A escola é o que realmente buscava, com excelentes professores e laboratórios que conciliam eletrônica e tecnologia. A oportunidade está aqui para quem souber aproveita. Além dos conhecimentos, a ETE agrega valor ao ser humano”, finaliza.
A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.
Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.
Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.
A ANEAS atua em conformidade à legislação vigente por meio da Lei Complementar nº 187 de 16 de dezembro de 2021.