Izilda e os esquecidos

14/05/2015

Izilda Gomes Franco Bodon trabalha na ETE FMC há 14 anos. Ela começou no mesmo dia em que o filho, já formado, teve o seu primeiro dia de aula. Com a sua contratação, foi criado o cargo de “Inspetor de alunos” e muita coisa mudou. Dali em diante, o corredores passaram a contar com a sua vigilância e orientação, cuidando para que bagunceiros, namoradores e matadores de aula tivessem os dias contados. Os alunos dizem que sempre que fazem algo errado a Izilda brota do chão, como um Mestre dos Magos. Com muita simpatia e competência, esta importante profissional torna a vida acadêmica mais alegre e tranquila. Ser companheira dos alunos e cuidar para que tenham um bom rendimento, é uma de suas funções.

A Feirinha dos esquecidos

Todos os dias, antes das 7 e meia, Izilda monta uma espécie de “feirinha”, no início do corredor, repleta camisetas, blusas, bolsinhas, ferros de solda e livros didáticos. Ela não comercializa nada que ali está. Sua intenção é devolver os objetos perdidos e evitar que os alunos tenham despesas desnecessárias. Enquanto os estudantes passam, os olhos crescem sobre todos aqueles materiais, na esperança de encontrar algo que perderam, entre uma aula e outra.

Como na ETE FMC é o aluno quem muda de sala e não o professor, é bem comum algum objeto ficar para trás. No outro dia, é só procurar pela Inspetora que o pertence, provavelmente, estará bem guardado. “Antes de eu começar a fazer isso, os armários viviam cheios de materiais. Agora, em 90% dos casos, conseguimos devolvê-los. Eu espero de 2 a 3 anos. Se o aluno não der falta, nós doamos à Solidariete.” – conta Izilda.

“Minha mãe quase me comeu viva!” – disse uma aluna ao encontrar suas chaves, deixadas em uma sala de aula, no dia anterior. E Izilda abre um sorriso ao auxiliar a aluna: “Não é gostoso este trabalho?” – pergunta, já sabendo a resposta. Além de cordial, ela sabe o nome de todos os estudantes. “O nome dela é Ana Eliza, com Z." - respondeu ao perguntarmos sobre uma menina que havia esquecido as chaves.”

 

Minutos depois, um dos alunos que havia perdido o livro, passou pela feirinha improvisada e também encontrou seu pertence. “Emprestei para um amigo e, quando ele devolveu, esqueci de guardar na mochila.” – contou.

Ao dar o sinal, a inspetora empilhou tudo e atravessou novamente o corredor que conhece tanto. Para os alunos, esquecidos ou não, chegava o momento do aprendizado. Para a competente Izilda Gomes, começava mais um dia de um trabalho que a completa e a faz muito feliz.

A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.

Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.

Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.

A ANEAS atua em conformidade à legislação vigente por meio da Lei Complementar nº 187 de 16 de dezembro de 2021.

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