15/03/2013
"Visitar a escola que você vivenciou há 33 anos e se encontrar com ela, no presente e totalmente atualizada, é muito gratificante. Foi o sentimento de voltar para casa; Eu não sabia o quanto precisava disto ao visitar a escola por somente 2 vezes nestes últimos 33 anos! Eu sempre sentia saudades dos corredores, dos laboratórios, das salas de aula com "pé direito" altos, do campo de futebol de terra mais ao fundo da escola, no qual muitas vezes me retirava no horário do intervalo, para meditar e pensar na vida, dos alojamentos...
Em 1976, eu estava no 2º ano do colegial, mas já conhecia a reputação da ETE através de um amigo que morava no mesmo bloco de apartamentos em Santos-SP, e resolvi recomeçar tudo para fazer o curso de eletrônica na ETE. Meus familiares e amigos não entendiam porque eu "perderia" 2 anos de estudos, mas estava resoluto. Fiz o cursinho, pois queria ter a certeza de passar no "vestibular" da escola, e recomecei meu 2º grau no 1º semestre de 1977.
Fiz amizades que duram até hoje, mesmo encontrando pouco estes amigos. Nos anos que se seguiram precisei dividir as refeições, pois o dinheiro ficara "curto", mas nos alojamentos tínhamos solidariedade, e superamos os desafios. Na ETE estudei violão clássico, cuja paixão me rendeu muitos amigos nos anos seguintes, desde maestros, músicos de orquestras sinfônicas, dentre outras excelentes experiências.
Professores...., quantos amigos: Padre Raul Laranjeira, minha primeira recuperação de Educação Moral e Cívica: dei o "troco" escrevi as respostas dissertativas em 8 folhas, e quando pedi mais, ele me disse que não precisava mais nada!! Me lembro até hoje sobre a "prova do relógio" com respeito à "Existência de Deus". Professora Darlene, Prof. Melquisedeque, Prof. Frutuoso, Prof. Celeste (o quanto aprendi de Inglês, me valeu por toda a vida). Prof. Zé Bolinha de Física, Prof. Justino, minha segunda recuperação, e somente depois dela é que entendi que devia ter acreditado nele desde o primeiro dia de aula; Prof. Rocha cujas dores musculares nunca foram esquecidas. E me perdoem os professores dos quais não citei os nomes, não é por falta de consideração!!
Minha formação na ETE foi fundamental para meu primeiro emprego, pois saí da escola com emprego garantido, o qual me conduziu a uma empresa de computadores de grande porte, que me propiciou morar na França, e a ter uma segunda língua fluente. Da formação na ETE vivi profissionalmente até 1998, quando comecei a atuar na área comercial, sempre voltada a tecnologia, informática e eletrônica.
Como foi bom perceber que a ETE evolui muito. Qualquer aluno antigo se sentirá muito bem, pois o ambiente está totalmente antenado com o presente e se preparando sempre para o que se espera no futuro.
Abraço a todos!"
Esdras Ribeiro
O ex-aluno, Sr. Esdras Ribeiro, entre a secretária da Associação de Antigos Alunos, Neuza Teles, e a professora de Ensino Religioso, Magda Faria Costa.
A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.
Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.
Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.
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