15/03/2013
Quanto Santo Inácio de Loyola, em 1539, apresentou o projeto da Companhia de Jesus ao Papa Paulo III, dizia que os jesuítas pretendiam "servir somente ao Senhor e ao seu vigário na terra", para quem fariam voto de especial obediência no que diz respeito às missões. Santo Inácio sabia que Deus pode se utilizar de diversos meios e pessoas para fazer chegar sua vontade ao fiel (por ex. os reis cristãos também podiam enviar missionários nas terras conquistadas), mas ele opta por seguir ao papa, que é o vigário de Cristo, porque para ele, ser enviado pelo Papa é o mesmo que ser enviado por Cristo.
Essa obediência especial fez com que os jesuítas ganhassem a denominação de "papistas". Mas não se trata de uma obediência cega e sim revela o desejo de colocar-se à disposição da Igreja, representada pelo Papa. Ele pode dispor melhor os jesuítas onde a missão for mais necessária. Supõe-se que o Papa não esteja apegado a nenhum lugar e nem tenha preferência por determinada região. Assim os jesuítas teriam a certeza da obediência ao Senhor e à Igreja e estariam livres das "opções pessoais", que poderiam ser desordenadas.
Quase 500 anos depois, a Igreja escolhe justamente um jesuíta para ser o Vigário de Cristo. Ao ter-se colocado à disposição do Papa, Santo Inácio tinha uma expectativa quanto ao papado, expectativas que Francisco I conhece muito bem, pois ele estudou a fundo a vida desse santo. Como cristãos, e principalmente como jesuítas, nos alegramos muitos com a escolha desse nosso irmão para missão tão importante na Igreja e, com mais confiança que nas vezes anteriores, nos colocamos à sua disposição para as missões, na certeza que ele conhece bem as necessidades da Igreja e a capacidade dos jesuítas em servir.
Um dos pilares da formação da Companhia de Jesus é a espiritualidade, espera-se que o jesuíta seja um homem profundamente unido a Jesus e seja capaz de um discernimento verdadeiro. E todo discernimento encontra confirmação na palavra dos superiores. Francisco I agora se torna o superior maior. Sabemos que ele estará unido profundamente ao Senhor, com uma responsabilidade muito maior que antes, mas com o mesmo espírito de ser Companheiro de Jesus, na vida e na missão.
Imagem: UOL
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