25/07/2014
Já pensou em ser operado por um robô controlado por um médico que visualiza os seus órgãos em uma tela e realiza o procedimento em uma outra cidade? Isso parece coisa de ficção científica, mas tem se tornado cada vez mais comum. Os equipamentos batizados de Da Vinci e Zeus são capazes de realizar intervenções cirúrgicas complexas e são cada vez mais requisitados em cirurgias. Para conhecer um pouco mais sobre esse aparelho, convidamos o professor do curso de Equipamentos Biomédicos da ETE FMC, Álvaro Lopes de Figueiredo Júnior, que explicou o seu funcionamento.
"Esse equipamento é um braço robótico que pode ser controlado tanto do local onde a cirurgia está acontecendo, como de forma remota. Com ele, um paciente pode estar em uma cidade e o médico operar o equipamento, em outra. O médico manipula o robô cirurgião através de controles parecidos aos dos videogames e também por voz. As imagens dos órgãos do paciente são apresentadas em telas de altíssima definição, sem provocar distorções que poderiam colocar uma vida em risco. Em cirurgias convencionais, existe a possibilidade do médico realizar movimentos de corte imprecisos, o que não acontece com este equipamento. No Da Vinci e no Zeus, o robô realiza o movimento de corte com precisão muito mais alta e, por isso, é indicado para cirurgias delicadas e complexas”.
Com a integração da medicina com a robótica, os procedimentos cirúrgicos tendem a se tornar mais seguros, rápidos e eficazes. Por enquanto, o efeito colateral tem sido o custo e a capacitação exigida dos médicos para garantir a eficiência no procedimento. "Os médicos terão que entender de mecatrônica, informática médica, e de tudo o que se relaciona a esse tema. É aí que entra a possibilidade de um aluno que pretende estudar medicina, começar pelo curso técnico em equipamentos biomédicos para compreender os fundamentos destes recursos. Como essa tecnologia exige um conhecimento em múltiplas áreas da educação, tais como matemática, física, informática, biologia, mecânica, entre outras, quem dominar essas áreas de forma segura, com certeza terá espaço”, – explica Álvaro.
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