Do ambiente escolar para a tecnologia de controle de robôs submarinos

27/03/2015

Jovem, capacitado e empreendedor são algumas das características de Antonio Felipe Pereira Silva. Hoje, com 28 anos administra sua empresa segmentada em suporte técnico a robôs submarinos, em Macaé/RJ.  “Nosso empreendimento teve início em 2012, pois não havia no Brasil empresa especializada em reparos nesse tipo de equipamento específico”.

Felipe é técnico em eletrônica, formado pela ETE FMC em 2004, e viu sua carreira deslanchar assim que concluiu o curso e foi atuar para empresa na área de extração de petróleo e gás. “Na época não consegui estágio na região e fui em busca de melhores oportunidades. Não tinha noção do que era trabalhar embarcado em uma plataforma de petróleo, mas sabia da minha capacidade como técnico” - conta o ex-aluno.

Com uma extensa bagagem profissional, ele já trabalhou em diversos países como Holanda, Dubai, Nigéria, Gana, Egito, Coréia, Singapura e Escócia, no qual teve a oportunidade de atuar em vários setores da robótica submarina, desde técnico júnior, na criação de projetos de desenvolvimento, até piloto sênior último nível, que realiza intervenção com robôs a mais de dois mil metros no fundo do mar.

Da cidade vizinha, Conceição dos Ouros, o ex-aluno da ETE conta que sempre gostou de vídeo game e decidiu vir estudar em Santa Rita por conta da Feira de Projetos (Projete) realizada anualmente na instituição. “A Projete, sem dúvida, é um grande diferencial da escola. Os alunos têm a oportunidade de aprofundar os conceitos técnicos na prática, em uma situação muito semelhante ao mercado de trabalho”.

Segundo Antonio Felipe, a Escola de Eletrônica abre portas para a inserção profissional e as empresas reconhecem o potencial do técnico habilitado pela instituição. “Os laboratórios são bem equipados, aprendemos usar os aparelhos, fazer a leitura dos instrumentos. São conceitos e práticas diferentes de outras escolas”.

Hoje, ele cursa o 5º período do curso de administração de empresas e gerencia a área comercial de seu empreendimento. De 2012 a 2014 dedicava parte do seu tempo para estruturar a empresa, mas continuava a trabalhar embarcado.  “Foi um período desgastante e final de 2014 pedi uma licença para dedicar integralmente ao meu negócio. Esperamos em médio prazo atuar no mercado de energias renováveis, inspeções em hidrelétricas, saneamento básico, tanques de água, tudo ligado à tecnologia de ROV (Robô submarino operado remotamente)” - concluiu.

 

O ex-aluno Antonio Felipe como o Prof. Eduardo Abranches

A Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” é mantida pela Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e beneficente, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social.

Na área de educação, desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferecendo bolsas de estudo e benefícios complementares, para os níveis de educação básica, garantindo o acesso, permanência e a aprendizagem.

Na área de assistência social desenvolve serviços, programas e projetos nas categorias de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de acordo com o Art. 3º da Lei Orgânica de Assistência Social.

A ANEAS atua em conformidade à legislação vigente por meio da Lei Complementar nº 187 de 16 de dezembro de 2021.

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